1. 1

    Miro Saldanha - Pilares

  2. 2

    Miro Saldanha - No Bojo da Peleia

  3. 3

    Miro Saldanha - Perfil Gaúcho

  4. 4

    Miro Saldanha - Chegada

  5. 5

    Miro Saldanha - Pedaços

  6. 6

    Miro Saldanha - Primavera Pampeana

  7. 7

    Miro Saldanha - Princípios

  8. 8

    Miro Saldanha - Duas Notas

  9. 9

    Miro Saldanha - Banco Vazio

  10. 10

    Miro Saldanha - Mescla Latina

  11. 11

    Miro Saldanha - Ausências

  12. 12

    Miro Saldanha - Benção ao Filho Ausente

  13. 13

    Miro Saldanha - De Onde Vem a Saudade

  14. 14

    Miro Saldanha - Nem Eu Sei

  15. 15

    Miro Saldanha - O Rastro e a Poeira

  16. 16

    Miro Saldanha - Pelos Cantos

  17. 17

    Miro Saldanha - Vaga-Lumes

  18. 18

    Miro Saldanha - De Guitarra Y Luna

  19. 19

    Miro Saldanha - Na Hora Do Mate

  20. 20

    Miro Saldanha - O Canto do Carreteiro

  21. 21

    Miro Saldanha - Pra Onde Voltar

  22. 22

    Miro Saldanha - Um Canto Meu

  23. 23

    Miro Saldanha - Apesar Dos Pesares

  24. 24

    Miro Saldanha - Convite

  25. 25

    Miro Saldanha - Herança De Mango E Crina

  26. 26

    Miro Saldanha - Meu Verso

  27. 27

    Miro Saldanha - Tchê Brasil

  28. 28

    Miro Saldanha - Baile Campeiro

  29. 29

    Miro Saldanha - Cinco Linhas

  30. 30

    Miro Saldanha - Condor Ameríndio

  31. 31

    Miro Saldanha - Contas

  32. 32

    Miro Saldanha - La Negra de Tucumán

  33. 33

    Miro Saldanha - Só No Dom

  34. 34

    Miro Saldanha - Tentação

  35. 35

    Miro Saldanha - Uniamérica

  36. 36

    Miro Saldanha - Bolivariana

  37. 37

    Miro Saldanha - Covardia

  38. 38

    Miro Saldanha - No Rio Grande Tem

Primavera Pampeana

Miro Saldanha

PRIMAVERA PAMPEANA
(Letra e Música: Miro Saldanha)

Se é inverno, morena, neste pago santo,
geada com seu manto cobre o pastiçal;
a manhã debruça no campo tordilho;
faz lembrar o brilho de um cartão postal.

Quando chega agosto, cara de vingança,
e o minuano lança folhas pelo ar,
me abrigo no rancho; e teu colo moreno
faz o frio ameno, no calor de um lar.

Mas se é primavera, se renova a luta
e esta lida bruta ganha outro sabor;
a vida se banha nas águas do açude
e o amor dos rudes vem nascer na flor.

REFRÃO
Morena, quando esta Pampa
já não ouvir meu cantar,
beirando o rio é onde eu quero morar!
E, quando o sol de setembro
tocar minh'alma de piá,
vou renascer no canto de um sabiá!

E lá vem setembro, na curva da estrada,
e a nova florada vem rasgando o chão;
a flor da amoreira quer que a vida adoce
e um sabiá, precoce, fala de verão.

Quando o sol nascente mostra sua figura
na simples moldura tosca de um portal,
a Pampa se enfeita pra uma nova etapa
neste fim de mapa, meu torrão natal.

O beijo da amada, o gosto da pitanga...
o olhar da sanga mostra o céu azul;
o gado dá cria e o rebanho expande
no grande Rio Grande que só tem no Sul.

REFRÃO (bis)

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