Eu sinto saudades daquele brechó 
 Eu sinto saudades daquele abajur 
 De quando era tudo tão desarrumado 
 E a gente se via no meio do breu 
    Cores, dores e tantos pelos e zelos 
 Por tantos amores e cores e tantas dores   
 Ele se enfeitava com desatenção 
 Ela suportava o adereço 
 Esquecia o endereço e botava o adorno   
 Sexo e afeto desconexo 
 Sem nexo 
 Ele parado e ela morta do lado 
 Ele calado, ela desnuda 
 Ele despido e ela muda.