A dor se derrama e se espalha da ferida
Que há no meu peito rasgado, no escuro
E dissolve os pensamentos
Que conectam os mementos sobrepostos
Numa febre, tendo um pesadelo do qual não consigo acordar,
Não posso ouvir sua voz final
Não chore
Se eu te abraçasse ao ponto de você
parecer quebrar
você tremeria, oh..
Me mostre que você vai tocar minhas mãos erguidas suavemente
Nunca... Até o fim
Como a areia que cai e se espalha te ofereço um desejo fugaz
Próximo às pequenas lágrimas que não secam e mancham sua cara fechada
Preces penetram a profundidade das fendas entre meus dedos estendidos
Não chore
Fui capaz de lhe poupar quantas
dores e tristezas infinitas? oh...
Me mostre que você vai tocar minhas mãos erguidas com mais força
Sem nunca, jamais ter fim,
Eu vou liberar
Tão distante nas asas de uma vida talhada, ansiando pelo novo mundo no qual vou renascer
Não chore
Se eu te abraçasse ao ponto de você
parecer quebrar
você tremeria, oh..
Me mostre que você vai tocar minhas mãos erguidas suavemente
Certamente, eu tenho procurado pelo
milagre que não desvanece, chamado "você"
Toque-me mais forte com as mãos
Sem nunca, jamais ter fim
Pare tudo! Agora! Me preencha!
Eu e você acabamos de explodir!
Vivendo e saltando!
Por dentro e por fora, pirando!