Eu tenho a mão que aperreia, tenho o sol e areia, sou 
 da América, sul da América, soufh América. Eu sou a nata 
 do lixo, sou do luxo da aldeia, sou do Ceará 
    Eu venho das dunas brancas,onde eu queria 
 ficar,deitando os olhos cançados, por onde a vida 
 alcançar.Meu céu é pleno de paz, sem chaminés ou 
 fumaça.No peito engantos mil, na terra é pleno o 
 abril   
 Eu tenho a mão que aperreia, tenho o sol e areia, sou 
 da América, sul da América, soufh América. Eu sou a nata 
 do lixo, sou do luxo da aldeia, sou do Ceará   
 Aldeia Aldeota, estou batendo na porta pra lhe 
 aperriar, 
 pra lhe aperriar,pra lhe aperriar 
 Eu sou a 
 nata do lixo, sou do luxo da aldeia, sou do Ceará. 
 A praia do Futuro, o Farol Velho e o novo são os olhos do 
 mar, são os olhos do mar, são os olhos do mar. 
 O velho que apagado, o novo que espantado vendo a vida espalhou, 
 luzindo na madrugada, braços corpos suados na 
 praia fazendo amor.