1. 1

    Ângelo Franco - Rancho de Luz

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    Ângelo Franco - É Aqui Junto Ao Chapéu

  3. 3

    Ângelo Franco - Coplas de Um Gaúcho Brasileiro

  4. 4

    Ângelo Franco - Milonga de Sangrar Porco Com a Chaira

  5. 5

    Ângelo Franco - De Quem Já Gastou As Esporas

  6. 6

    Ângelo Franco - Quando o Poncho Bota Culo

  7. 7

    Ângelo Franco - Bem a Cavalo

  8. 8

    Ângelo Franco - Chairando a Faca

  9. 9

    Ângelo Franco - Potreiro Vazio

  10. 10

    Ângelo Franco - Essência do Gauchismo

  11. 11

    Ângelo Franco - Foi Lá Que Balearam o Doca

  12. 12

    Ângelo Franco - O Quadro Que a Adaga Fez

  13. 13

    Ângelo Franco - Peleia

  14. 14

    Ângelo Franco - Vila dos Borracho

  15. 15

    Ângelo Franco - Ao Meu Amigo Respeito

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    Ângelo Franco - Beliscando o Vento

  17. 17

    Ângelo Franco - Chacarera do Tempo

  18. 18

    Ângelo Franco - Combate de Campo

  19. 19

    Ângelo Franco - Convivência campeira

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    Ângelo Franco - Cosa Braba

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    Ângelo Franco - Estrada da Mata (part. Nilton Ferreira)

  22. 22

    Ângelo Franco - Jeito Fronteiro

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    Ângelo Franco - Milonga Existencial

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    Ângelo Franco - Na Inconstância Das Horas

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    Ângelo Franco - Nos Bailes do Seu Jota

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    Ângelo Franco - Prenunciando

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    Ângelo Franco - Recado da Fronteira

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    Ângelo Franco - Ritual Galponeiro

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    Ângelo Franco - Romance do Espinho Brabo

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    Ângelo Franco - Tento a tento

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    Ângelo Franco - Tributo a Uma Voz Antiga

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    Ângelo Franco - Um Campeiro Sem Cavalo

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    Ângelo Franco - A Festa Dos Violinos

  34. 34

    Ângelo Franco - A História do Taura

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    Ângelo Franco - Benedito

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    Ângelo Franco - Bolicho Das Pedras Brancas

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    Ângelo Franco - Cacimba e Vertente

  38. 38

    Ângelo Franco - Certa Noite, Aos Pés da Lua

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    Ângelo Franco - Com Permiso, Sou Venâncio

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    Ângelo Franco - Costeando Um Rio de Fronteira

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    Ângelo Franco - Das Cordilheiras Por Diante

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    Ângelo Franco - De São Miguel a Mercedes

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    Ângelo Franco - Desculpe Seu Marca Touro

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    Ângelo Franco - Desdomado

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    Ângelo Franco - Do Passo Ao Rincão da Raia (part. Érlon Péricles e Juliano Moreno)

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    Ângelo Franco - Escapada Na Fronteira

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    Ângelo Franco - Esperança

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    Ângelo Franco - Fivelão

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    Ângelo Franco - Futebolzito No Telho

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    Ângelo Franco - Gaiolas

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    Ângelo Franco - Gente Gaúcha e Cavalo

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    Ângelo Franco - História de um Pala

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    Ângelo Franco - Manhãzita de Inverno

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    Ângelo Franco - Mateando com a saudade

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    Ângelo Franco - Memorial de Campo

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    Ângelo Franco - Nos Encontros do Crioulo

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    Ângelo Franco - Numa Rádio de Fronteira

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    Ângelo Franco - O Pingo do Capitão

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    Ângelo Franco - Pelos Fundões Do Brasil

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    Ângelo Franco - Rio Ibicuí

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    Ângelo Franco - Romance de Adaga e Tango

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    Ângelo Franco - Romance de Baile

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    Ângelo Franco - Safra de Esquila

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    Ângelo Franco - Tem Marcação no Sodré

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    Ângelo Franco - Uma Visita Das Buenas

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    Ângelo Franco - Velho Táta

Romance do Espinho Brabo

Ângelo Franco

Um espinho, moço novo, morador da Japecanga
Se apaixonou, sem querer, por uma flor de pitanga.
Já tinha antes do inverno, trocado olhares de fato
Com outra flor de aroeira, da mesma costa de mato.

Teve uma vez que encantou-se numa flor de corticeira
Mas ela nem deu adeus, e foi-se na corredeira...
Se foi no rastro do arroio, que dividia as barrancas
Ficou de um lado o espinho, do outro, a "florzita" branca.

Uma vez meio de ponta, por voltas que a vida faz
Atacou um boi pampa alçado, com pose de capataz
Ali na boca do mato, onde sempre se enredou
O boi sentindo sua pua, deu cara-volta, e voltou!!!

Lhe chamam espinho brabo, pois não lhe conhecem bem
Já foi a farpa do arame, e a ponta que a espora tem...
Sabe que nunca na vida, vai deixar de ser espinho
Por causa dos seus açoites, tem medo de ser sozinho...

Flor de pitanga bonita, um dia vai ficar doce
Mas ele sonha um romance, como se possível fosse...
Por ser do mato, se esconde, do amor contido não conta
Não sabe assim, ter carinhos, por ser espinho, tem ponta!!

O espinho rasgou o pala dum campeiro de cruzada
E guardou a lã pra sempre, na sua ponta afiada.
Pra acenar despedidas, pro vento que lhe alvorota
Pois pensou em ir-se embora, cravado num pé de bota!!

Momentos

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