Nos 500 Anos, o Engenho Engrossa o Caldo e Mostra a Cana
       Roda baiana
 
 Nos quinhentos anos do Brasil
 
 No cinquentenário do samba
 
 O Engenho engrossa o caldo e mostra a cana
 
  
  Vem de lá
 
 O que no mundo não havia similar
 
 Atravessando oceano veio a germinar
 
 Em nosso chão
 
 E sustentando a nossa miscigenação
 
 Nasceu na Índia cercada por monges budistas
 
 Num sabor de mel que a abelha não criou
 
 Encantou cruzados pelo mundo navegou
 
 Em Pernambuco se iniciou
 
 Duarte Coelho, o primeiro engenho implantou
 
 Surgiu açúcar, germinou
 
 Gerou riqueza que a família deslumbrou
  
 
 Oh, mãe África
 
 Não deixe o seu filho selvagem, ele levar
 
 O europeu civilizado
 
 Está querendo o escravizar
  
 
 Sem negro não há açúcar
 
 Por isso a caçada continua
 
 O negro representa marcante presença
 
 Na etnia e na cultura
 
 Terra do açúcar gera o luxo da coroa
 
 A cana ganha importância mundial
 
 O álcool, combustível nacional
 
 Eterna fonte de energia
 
 Que o Engenho brinda
 
 E faz a festa na avenida