Cuida de mim, 
 desperta estes olhos cansados 
 carece meu corpo do seu abraço, 
 morde minha boca, 
 me entregue seus seios, 
 não leve adiante choros alheios. 
    Não fala assim, 
 respeita o que diz o seu macho 
 perdoa por Deusm não sei o que falo. 
 Deixa de lado. 
 Volta pra cá. 
 Para o meu coração onde é o seu lugar.   
 Diz que não volta, 
 bate a porta e deixa os seus apelos sobre a mesa 
 pra lembrar que fui quem quis assim.   
 Por vezes, no acalanto, me pedia para não partir. 
 E hoje suprindo o canto, com os olhos sem pranto, 
 diz adeus para não sorrir.   
 Nem todo carnaval é em fevereiro, 
 nem todo adeus é passageiro, 
 mas todo é dor pra vida inteira.