Sou levado pela correnteza pra longe de qualquer esperança 
 Num mar infestado e movido por criaturas abissais 
 Lutando em vão sozinho contra monstruosidades tais 
 Ergo minhas mãos aos céus, clamando. Incompetente criança 
    Salve-me! Me dê forças pra respirar   
 Na tempestade interior, no mal que habita em mim 
 Eu chamo por você porque sozinho afundarei 
 Me livra de mim mesmo, segura minha mão! 
 O mar é uma sombria imensidão!   
 Salve-me! Me dê forças pra respirar   
 Do ódio que me consome 
 Dos tentáculos da inveja 
 Dos dentes sanguinários da mentira 
 Do sentimento soberbo 
 Do turbilhão de mágoas 
 Do afogamento em meu niilismo