Sobre mim, outra vez, ya
Um ser imperfeito, forgive me
Eu dou-me a conhecer
Dou de mim e tento ser alguém melhor, believe me
Dadas as circunstâncias e às experiências que eu tive
Às vezes não avanço, parece que arranjo motivos
Às vezes sigo ao sabor do vento
Balanço para trás e para a frente
Na esperança de a seguir ver algo diferente
Eu sonho alto sempre
Alto como sinto que deve ser, mas nem sempre paciente
Magoou mais um ser, sangue quente
Consequentemente é reconhecer sem esconder que lamento
Prioridades, eu pergunto-me quais são as minhas?
Já não sou um puto, mas com certas atitudes
Tou a parecer escolinhas
Com peso a mais às costas, sem uma mochila
Eu dou-me a mim respostas quando não as tenho
E advinha, de quem é a culpa por não estar na linha?
Por adiar o que está certo por ter mais perto o mais fácil?
Ya, a culpa é minha
Chama-lhe alquimia, essa sede de tantos caminhos
Só não posso esquecer que rosas tem espinhos
Rosas têm espinhos, rosas têm espinhos
Rosas têm espinhos, rosas têm espinhos
Não posso esquecer que rosas têm espinhos
E essa sede, se eu deixar, vai deixar-me sozinho
Não posso esquecer que rosas têm espinhos
E essa sede, se eu deixar, vai deixar-me sozinho
Rosas têm espinhos, rosas têm espinhos