Colhendo cogumelos na varanda de cristal Avenidas paralelas, rua em forma de espiral Pisando sempre em flores num pedaço de universo Espinhos do destino fazem parte dos meus versos
Só para os loucos, só para os raros Só para os loucos, só para os raros
Confesso impressionado, nunca vi coisa igual O banheiro era um refugio, um lugar espiritual A estante era um bidê que continha livros raros O nautilus no teto, bem em cima do vaso
Só para os loucos, só para os raros Só para os loucos, só para os raros