Com sua capa de raro esplendor
 
 Bengala em punho, anel de dormir
 
 Seu relógio, arredonda
 
 As horas que passam em sua viagem
 
 O tempo é curto, adormece as manhãs
 
 Ao som dos clarins
 
 É como não ver a paisagem
 
  
  Viver de sonhos, é ser infeliz
 
 Viver sem sentindo é não ter que sentir
 
 As belezas, que passam
 
 Sem serem notadas
 
 Mágico olhar, é tudo que tenho
 
 Na luz da manhã
 
 É fácil de ver, é como não ser um escravo
  
 
 Viver de sonhos, é ser infeliz
 
 Viver sem sentindo é não ter que sentir
 
 As belezas, que passam
 
 Sem serem notadas
 
 Mágico olhar, é tudo que tenho
 
 Na luz da manhã
 
 É fácil de ver, é como não ser um escravo