O amor de ninguém 
 Dirige o leme do meu coração 
 Um barco refém 
 Das correntezas e da solidão 
    E nada pode me curar 
 E nada pode me curar 
 Da maldição que eu tenho 
 Do meu talento pra ser 
 O amor de ninguém   
 Te quero tão bem 
 E até podia te chamar de amor 
 Mas tudo que vem 
 São as promessas de um impostor   
 E nada pode me curar 
 E nada pode me curar 
 Da maldição que eu tenho 
 Do meu talento pra ser   
 Jogar a sorte em cada olhar 
 Sem ancorar nem porto onde parar 
 Vagar e sempre duvidar 
 De cada beijo sem ter desejo de me livrar 
 Do amor de ninguém   
 E nada pode me curar 
 E nada pode me curar 
 Da maldição que eu tenho 
 Do meu talento pra ser 
 O amor de ninguém