Vem do Líbano, ó esposa
 
 Vem do Líbano, vem
 
 Terás por coroa os cumes dos montes
 
 Os altos cimos do Hermón
 
 Tu me feriste, feriste o coração
 
 Ó irmã, minha esposa
 
 Vem do Líbano, ó esposa
 
 Vem do Líbano, vem
 
  
  Busquei o amor da minha alma
 
 Busquei-o sem o encontrar
 
 Encontrei o amor da minha vida
 
 Abracei-o não o deixarei jamais
  
 
 Eu pertenço ao meu amado
 
 E ele é tudo para mim
 
 Vem, saiamos para os campos
 
 Moraremos nas aldeias
 
 Sairemos às vinhas pela aurora
 
 E delas colheremos frutos
 
 Eu pertenço ao meu amado
 
 E ele é tudo para mim
  
 
 Busquei o amor da minha alma
 
 Busquei-o sem o encontrar
 
 Encontrei o amor da minha vida
 
 Abracei-o não o deixarei jamais
  
 
 Levanta-te depressa, minha amada
 
 Vem, minha pomba, vem
 
 Eis que o inverno já passou
 
 O tempo dos figos chegou
 
 Apareceram as flores nos campos!
 
 Voltou o tempo das canções
 
 Levanta-te depressa, minha amada
 
 Vem, minha pomba, vem
  
 
 Busquei o amor da minha alma
 
 Busquei-o sem o encontrar
 
 Encontrei o amor da minha vida
 
 Abracei-o não o deixarei jamais
  
 
 Põe-me como um selo em teu coração
 
 Como tatuagem em teu braço
 
 Porque o amor é forte como a morte
 
 E as águas não o apagarão
 
 Dar por ele todos os bens da casa
 
 Seria desprezá-lo
 
 Põe-me como um selo em teu coração
 
 Como tatuagem em teu braço
  
 
 Busquei o amor da minha alma
 
 Busquei-o sem o encontrar
 
 Encontrei o amor da minha vida
 
 Abracei-o não o deixarei jamais