Quem sabe a vida vá mostrar novos caminhos Tirando espinhos e saudades do passado Quem sabe o tempo traga um pouco de esperança E as lembranças tragam um pouco de afago
Pra quem viveu numa querência de outrora E viu a aurora pintando as flores do campo Ouviu um potro relinchando fazer festa E em seresta a passarada sobre o rancho
Como eu queria camperear cuidando o gado Ritual sagrado do ofício de um campeiro Sentar à sombra da figueira em frente à casa Tomar um mate no descanso dos tropeiros
Lembrar histórias e causos que em criança Eram contados como se fossem reais Como eu queria estar ali como nos tempos Que eu ficava a escutar meus velhos pais