Não dá pra substituir
 
 Não tenho outro bem além de ti e pra entender isso
 
 Eu tive que descer e girar, girar na roda do oleiro
 
 Como um barro em tuas mãos que tentou contender
 
 Mas não deu a tempo eu ouvi a voz do meu Criador, o oleiro
 
  
  Seu vaso não é pra exposição é vaso de grande utilidade
 
 Só se estiver em minhas mãos e até mesmo se quebrar
 
 Eu posso consertar se estiver em minhas mãos
  
 
 Meu Deus cumpra em mim o seu propósito deixarei o oleiro me moldar
 
 Eu tenho apenas a mim mesmo, matéria prima é barro
 
 E é tão frágil na roda da Vida pedirei que o seus pés não parem, não parem
 
 Na roda da Vida pedirei que suas mãos me amassem
 
 E quando a lágrima rolar eu sei que usará pra me moldar
 
 Te peço que apenas eu possa suportar