Oh! Cidade dos cabelos finos de neblina Minha noite paulistana louca e bailarina Faz o streptese, solta o riso e a cidade nua Sai pra rua e se mostra humana E vai em cana dura e bebe, e perde a compostura
Segue a noite um cantor de tango de cantina Mesa em mesa passeia a tristeza e a concertina Morte e vida começa a corrida pela contramão Lei do cão: Ou mata, ou morre, ou corre, ou toma um pórre E a noite escorre igual ao dia a dia em vão