Apenas um fim de noite, taco o meu corta-vento
Flagrente, a venda no bolso, mano, foda-se a polícia
Norte pulo o trem, baixada pulo o trem, oeste pulo o trem, hoje o centro é uma delícia
Gata, classe alta, tirando onda no asfalto
Os playboys que ela sufoca vêm tudo comprar comigo
Micro-empresário, cidade gigante, memória de elefante pra cobrar quem tem devido
Sobrenatural tem guiado o trem, embaixo da blusa tem sempre um superman
Melhor evitar conversa, seja relevante ou do contrário não interessa, ahh yeah
Eu tô sozinho curtindo a central, pouco é o limite total, entre o bem e o mal
Todo dinheiro, todo puteiro, Rio de Janeiro, filho da puta, mesmo final, ah
Fora da jaula o animal, Carnaval 40 grau
Fuck police, Fuck police, yauh
É sangue, suor e sal, nóis bota cabelo loiro e marola no litoral
Juventude marginal, influência digital
Essa vai pra blogueirinha que não viu vida real
O diabo é atraente quando outros te tratam mal
Toco no sininho dela pra se inscrever no canal
Tenho horário gata, por que o dinheiro não para
Sou empresário das ruas e essa porra ainda me mata
Eu tenho horário gata, por que o dinheiro não para
Sou empresário das ruas e essa porra ainda me mata
O mundo não tem cura, essa porra é crime primo
Fogo no balão, fumaça subindo
Cresci no inferno, meu bairro era um pedaço de Saygon
Meu bairro era igual filme do Platun
Um bonde na praça, terror nenhum, aí do nada
Vrum-vrum, pá-pum pá-pum pá-pum
Dois maluco de moto passaram atirando e mataram mais um
Cena comum, guerrilha 021
Sente o cheiro do Napalm no ar, cheiro podre
Vai atirar ou vai morrer?
Com seu revólver no coldre
Quem nasce na guerra tem sangue guerreiro
Cartel, Fora da lei, Rio de Janeiro
Única lei da rua é que na rua não tem rei
Bota cara e fala se tá bom de açúcar
Tei-Tei
A pista guarda o mapas, maligna
Aos soldados da guerra: Vida longa, morte digna
Essa é a história de um bandido infiltrado
Lavando dinheiro sujo nesse jogo envenenado
Gastando tudo em arte, a gente de artista
Mas não é pop arte, arte terrorista
O microfone é o fuzil, o MC, o homem bomba
RJ solo hostil, se marcar aqui tu tomba
Se marcar você tropeça pro menorzinho de peça
Pra viatura da esquina pro estado te acharcando
Batizando a cocaína, 7 galo na favela, o motor roncou
Não deixa o mar te engolir, doutor
Caiu pra pista pra pensar projetos pra indústria
Conto com a mente, com a sorte, com a minha astúcia
Pra ser o crime eu não preciso estar fora da lei
Tipo Killbiu, eu sou o mestre me chame paimei
Qualé, qualé que é
Qualé
Qualé, qualé que é
Pega a visão
Qualé, qualé que
Qualé, qualé que é
Pega a visão
Será que dá tempo ainda de amanhã eu gravar o bagulho lá?
Será que dá-dá-dá-dá tempo?
Dá tempo ainda de amanhã eu gravar o bagulho lá?
Gostaria de de repente me mandar
Tenho horário gata, por que o dinheiro não para
Sou empresário das ruas e essa porra ainda me mata
Eu tenho horário gata, por que o dinheiro não para
Sou empresário das ruas e essa porra ainda me mata