Canalhas!
 
 Bandidos de ternos
 
 Usam nosso dinheiro via anal
 
 Se esquecem que somos sérios
 
 Nos guardam feito presépios
 
 Para mostrar no natal
 
  
  Diante de toda miséria
 
 E o problema emocional
 
 Na fila de espera
 
 Eu leio o jornal
  
 
 Canalhas!
 
 Bandidos de ternos
 
 Roubam nossa esperança
 
 Num golpe letal
 
 Extorquem e se enriquecem
 
 Alimentam a pobreza de forma natural
  
 
 Diante de toda miséria
 
 E o problema emocional
 
 Na fila de espera
 
 Eu rasgo o jornal