Lagoa serena É a face desse homem Lugar onde passarinho água não bebe Nem pede pousada Arriba desse ar sereno Alguém de sobreaviso Onde quem manda é a piranha Serra fina Saberá...
Saberá... Saberá...
Seu sangue é terra Que ninguém pisa, ninguém conhece Na trama que emaranha da teia Ê... Chapadão deserto Do peito tudinho aberto Onde só ele se apruma Onde os cavalos suam sal e espuma Saberá... Saberá...
Lagoa serena É a face desse homem Viver é perigoso Na memória, carteira, palmatória E na mira de um tiro Fincado na palha e no gereba Saberá... Saberá...
Não é a toa que as djaniras no campo em flor São filhas do menor chuvisco Saberá... Saberá...