- 1
César Oliveira e Rogério Melo - Paleteada
- 2
César Oliveira e Rogério Melo - Apaysanado
- 3
César Oliveira e Rogério Melo - De Vida E Tempo
- 4
César Oliveira e Rogério Melo - Crescente Macharrona
- 5
César Oliveira e Rogério Melo - Das Volteadas de Uma Estância
- 6
César Oliveira e Rogério Melo - Os "Loco" Lá da fronteira
- 7
César Oliveira e Rogério Melo - Milonga Maragata
- 8
César Oliveira e Rogério Melo - Campo e fé
- 9
César Oliveira e Rogério Melo - Prego na bota
- 10
César Oliveira e Rogério Melo - Retrato de Pampa e Invernada
- 11
César Oliveira e Rogério Melo - Sob As Mangas do Aguaceiro
- 12
César Oliveira e Rogério Melo - No Rumo de Um Coração
- 13
César Oliveira e Rogério Melo - Roçando as "viria"
- 14
César Oliveira e Rogério Melo - Zamba de Mi Esperanza
- 15
César Oliveira e Rogério Melo - Bastos, Potros E Guitarras
- 16
César Oliveira e Rogério Melo - Romance Do Mascarado
- 17
César Oliveira e Rogério Melo - Machaço Confronto
- 18
César Oliveira e Rogério Melo - Da Alma de Dom Emílio
- 19
César Oliveira e Rogério Melo - Cabanha Toro Passo
- 20
César Oliveira e Rogério Melo - Pra Bailar de Cola Atada
- 21
César Oliveira e Rogério Melo - Vida De Peão
Os "Loco" Lá da fronteira
César Oliveira e Rogério Melo
Semo bem loco, loco de bueno
Mas temo veneno na folha da faca
Quando o sangue ferve viremo a cabeça
Por Deus, paysano!
Vamo lá, Marcelo véio
Atraca a guitarrera
Não afroxemo nem os lançante
Pois semo loco de dá com um pau
Cruzemo a nado se o rio não dá vau
Neste mundo véio flor de cabuloso
E o mala bruja quando esconde o toso
Nós esporiamo bem no sangrador
Em rancho de China, se campiamo amor
Entremo sem sono e garantimo o poso
Em rancho de China, se campiamo amor
Entremo sem sono e garantimo o poso
Semo medonho no cabo da dança
Gostemo mesmo é do bochincho grosso
Que é pra sair tramando o pescoço
Ao trote largo nalguma rancheira
E bem campante, levantando poeira
Coisa gaúcha, vício de campanha
Limpemo a goela num trago de canha
Pois semo loco de lá da fronteira
Semo' bem loco, loco de bueno
Mas temo veneno na folha da faca
Quando o sangue ferve viremo a cabeça
Por Deus, paysano!
Ninguém ataca
Semo' bem loco, loco de bueno
Mas temo veneno na folha da faca
Quando o sangue ferve viremo a cabeça
Por Deus, paysano!
Ninguém ataca
Nós semo loco de lá da fronteira
De raça tranquila, mas de pouca cincha!
E de vereda quando o lombo incha
Saiam de perto, que a xucreza é tanta
Cremo em percanta que seja percanta
Apartemo os maula pra outra invernada
E a nossa bebida mais sofisticada
É canha gelada, num samba com Fanta
E a nossa bebida mais sofisticada
É canha gelada, num samba com Fanta
Nós semo loco, mas não semo bobo
Semo parceiro de quem é parceiro
Nas horas brabas e no entrevero
Nunca dexamo um amigo solito
Pode ser feio, pode ser bonito
Mas é nosso jeito de levar a vida
Por ser de campo e de gostar da lida
É que volta e meia nós preguemo o grito
Semo bem loco, loco de bueno
Mas temo veneno na folha da faca
Quando o sangue ferve viremo a cabeça
Por Deus, paysano!
Ninguém ataca
Semo, semo bem loco, loco de bueno
Mas temo veneno na folha da faca
Quando o sangue ferve viremo a cabeça
Por Deus, paysano!
Ninguém ataca