Eu te vejo sumir por aí...
 
 Te avisei que a cidade era um vão...
 
 Dá tua mão
 
 Olha pra mim, não faz assim, não vá lá não
 
  
  Os letreiros a te colorir...
 
 Embaraçam a minha visão
 
 Eu te vi suspirar de aflição
 
 e sair da sessão frouxa de rir
  
 
 já te vejo brincando gostando de ser
 
 tua sombra se multiplicar 
 
 nos teus olhos também posso ver...
 
 as vitrines... te vendo passar
  
 
 Na galeria, cada clarão
 
 é como um dia dewpois de outro dia 
 
 abrindo o salão...
 
 Passas em exposição...
 
 Passas sem ver teu vigia,
 
 catando a poesia 
 
 Que entornas no chão