Eu,
 
 prisioneiro meu
 
 descobri no breu
 
 uma constelação
 
  
  Céus,
 
 conheci os céus
 
 pelos olhos seus
 
 Véu de contemplação
  
 
 Deus,
 
 condenado eu fui
 
 a forjar o amor
 
 no aço do rancor
 
 e a transpor as leis
 
 mesquinhas dos mortais
  
 
 Vou,
 
 entre a redenção
 
 e o esplendor
 
 de por você viver
  
 
 Sim,
 
 quis sair de mim
 
 esquecer quem sou
 
 e respirar por ti
 
 e assim transpor as leis
 
 mesquinhas dos mortais
  
 
 Agoniza virgem Fênix (O amor)
 
 entre cinzas, arco-íris e esplendor
 
 por viver às juras de satisfazer
 
 o ego mortal
  
 
 Coisa pequenina,
 
 centelha divina,
 
 renasceu das cinzas
 
 Onde foi ruína
 
 pássaro ferido
 
 hoje é paraíso
  
 
 Luz da minha vida,
 
 pedra de alquimia
 
 Tudo o que eu queria
 
 Renascer das cinzas
 
 Quando o frio vem
 
 nos aquecer o coração
 
 Quando a noite faz nascer
 
 a luz da escuridão
 
 e a dor revela a mais
 
 esplêndida emoção
 
 O amor
  
 
 Quando o frio vem
 
 nos aquecer o coração
 
 Quando a noite faz nascer
 
 a luz da escuridão
 
 e a dor revela a mais
 
 esplêndida emoção
  
 
 Quando o frio vem
 
 nos aquecer o coração
 
 Quando a noite faz nascer
 
 a luz da escuridão
 
 e a dor revela a mais
 
 esplêndida emoção
 
 (O amor) (2 vezes)