Eu não entendo, Senhor, o Teu agir nem o Teu trabalhar
Eu não entendo, meu Pai, Teus pensamentos nem Teu operar
E por eu não entender nem saber o que queres fazer eu me sinto confuso
Eu quero só entender este deserto que estou a passar
Por favor me diz por que, pois acho que não vou mais suportar
Olha pra mim com olhar de amor que Tu tens, ó Senhor e me responde
Eu não entendo o vento que está a soprar
Não compreendo o fogo que tive que entrar
Por que esse silêncio sem querer falar, por que de novo a guerra pra eu ir lutar
Por que esse Golias me ameaçando
Não entendo Saul sempre me humilhando
Eu não entendo a cova nem esse leão se o meu crime foi ser pego jejuando
Não sei porque permites que eu venha a chorar
Nem porque permitistes a porta fechar
O porquê dessa dor que eu sinto em mim
Me diz a onde errei pra me provares assim
Responde a minha oração, acalma o meu coração
Me diz pra que eu possa entender
E assim compreender Tua vontade em meu viver
Filho, escuta teu Pai que tem te amado e cuidado de ti
Sei que sofrendo estais pois essa dor foi Eu quem permiti
E por não compreender Meu querer você quer desistir por se sentir sozinho
Esse deserto que estais é Minha escola pra te ensinar
Pra te amadurecer, fortalecer e também preparar
Mas se você quer Me compreender vou tentar te dizer o porquê tudo isso
Eu permiti o vento pra depois acalmar
Eu permiti o fogo para com você entrar
Eu fiquei em silêncio pra você Me chamar
Eu permiti a guerra pra te fazer ganhar
Eu permiti Golias pra te promover
Eu permiti Saul pra exaltar você
Eu permiti a cova pra te resgatar
Eu permiti o leão só pra eu te livrar
Eu permiti o choro pra te ver sorrir
Eu quem fechei a porta pra depois abrir
Eu permiti a dor pra poder te curar
Eu permiti a prova pra te abençoar
Ninguém entende o Meu agir, Eu faço como quero
Quando quero e ninguém pode Me impedir
Sou Eu o escritor da tua história; a quem Eu amo
Eu permito a prova, mas no final Eu dou vitória
Sou Deus e faço coisa nova
