Paulo, nós estamos presos por fazer o bem
Silas, somos missionários, isso é normal
Paulo, eu sei que sim, mas pra tudo tem um propósito
E pra isso que aconteceu, logo vamos ver
Silas, está tudo escuro e nós estamos presos
Não podemos fazer nada, senão adorar
Paulo, gostei da ideia, vamos logo começar
Tu canta hinos e eu oro e vamos ver o que dar
Tu canta aí, eu oro aqui
Pois não vai ser uma prisão que irá calar a nós
Eles prenderam as mãos, eles prenderam os pés
Mas não taparam a nossa boca e nem calaram a voz
Eles pensaram que prendendo nós aqui
A gente ia desistir, parar e murmurar
Se não temos ninguém que tire nós daqui
Vamos usar a nossa arma, então vamos cantar
Ninguém segura Ele, ninguém pode com Ele
Ninguém jamais viu Ele Ninguém supera Ele
Ninguém venceu a Ele, ninguém mexe com ele
E dentro da prisão estamos adorando a Ele
Ah, Paulo o que é que está acontecendo? O chão e as paredes estão tremendo
Silas, as correntes estão caindo, a porta da prisão está abrindo
Paulo, eu não quero adiantar, mas foi depois que começamos a cantar
Que o chão começou a estremecer e o terremoto veio acontecer
Então continue cantando, Silas
Cantar o quê, Paulo?
Vamos louvar aquela que sempre costumamos cantar
Exaltado a sua grandeza, vamos lá
Nem na terra, nem o céu, nem lá no fundo do mar
Ninguém pode se esconder do olho que tudo pode vê
Ele abate, exalta, põe lá em Lodebar
E no tempo que é seu tempo manda a carruagem lá
Crente que adora a Ele sem fazer acepção
Sem seja dentro igreja ou lá dentro da prisão
Ele chega de repente como Grande e já entra em ação
Ele chegou na tua casa, chegou em tua família
Chegou no teu trabalho chegou na tua vida
Chegou na faculdade, na tua enfermidade
Ele já, pois um fim nessa tua dificuldade
Se a prova e a luta produz a paciência
Persiste mais um pouco, não desiste da benção
E como na prisão na tua vida Ele traz a providência a providência
