Vasco-Café, botéquim
Na beira do mar
O canto ecoa no cais
É a voz que canta e não vem pra ficar
Vasco-Café, botéquim
Na beira do mar
O canto ecoa no cais
É a voz que canta e não vem pra ficar
É Balduino, malandro conhecedor
O autor dos sambas de roda
Guerreiro de Jubiabá
E nele, capoeira
Suingue suor e macumba
Baticum e acarajé
Quem da a sorte é Deus, não é?
Botéquim
Na beira do mar
O canto ecoa no cais
É a voz que canta e não vem pra ficar
Ô Vasco-Café
O canto ecoa no cais
É a voz que canta e não vem pra ficar
Vasco-Café, botéquim
Na beira do mar
O canto ecoa no cais
É a voz que canta e não vem pra ficar
Ô Vasco-Café
É Balduino, malandro conhecedor
O autor dos sambas de roda
Guerreiro de Jubiabá
E nele, capoeira
Suingue suor e macumba
Baticum e acarajé
Quem da a sorte é Deus, não é?
Descendo o morro
Descalço com trago na mão
Não tem nega negue
Não tem conversa não que flua
Em cima dele
Zumbi dos Palmares
A estrela que brilha no ceu de um mundo cruel
Do morro, a lua
Do porto, a luta eterna pela vida de Antônio Balduino Guerrea
Pela liberdade do seu povo
O ABC!
Antonio Balduíno
Desde menino
Coração forte
E de raça genuíno
Nem tão amado quanto Jorge
Era real
Marinheiro e lutador
Sonhador natural
Com as bênçãos de
Papai Jubiabá
Cotidianos populares
Para enfrentar
Ouro e prata
Semeia a desgraça
Quando a Babilônia impera
O coração se mata
Onde já se viu
Moro no Brasil
Sou um dos filhos dele
Solo és Mãe gentil
Vira malandro
Sambista e desordeiro
Afro-Baianos Nobres guerreiros
Era difícil
Era o corre
Resistência e liderança
Nunca morre
Resistência e liderança
Nunca morre
Resistência e liderança
Nunca morre