Naquele dia, debaixo da macieira, como cúmplices
Decidimos ultrapassar a fronteira
De repente apago: Oh, você ficou bravo?
E você me levou pra essa dimensão
Eu não sei o que eu fiz
Nem sei se foi eu
Não poderia ser eu, é impossível
Certamente é sua culpa
Agora tenho um segredo
E as folhas voam da esquerda pra direita
Em um piscar de olhos, acordei
Acho que estou caindo no céu
De alguma forma eu não posso parar
Só mais uma mordida outra vez
Caindo, caindo
Do arranha-céu, caindo em espiral
Estou caindo, caindo
Não reparamos, somos só nós dois
Vamos abrir a cortina
(Sim, sim, sim, sim)
Não importa onde
(Sim, sim, sim, sim)
Pode deixar isso comigo
Antes de perceber, as feridas estavam cicatrizando, sim
No fundo tudo se resume ao último detalhe
Tanto que demônios e budas tem o mesmo gosto
Tudo é alcoólico, o que está acontecendo?
Somos sempre tão sérios
Tenho tentado nos desembaraçar
Até os últimos dedos
Mesmo com vento a favor, ainda não é o bastante
Temos uma cobra em nossa mira
A flor da história
Ainda são vagas no Éden
É tingido num piscar de olhos
Apenas quando você pensa que acabou, o calor te acorda
Antes de ir, espere um pouco
Só mais uma gota de novo
Caindo, caindo
Para o arranha-céu caindo em espiral
Agora caindo, caindo
Não reparamos, somos só nós dois
Vamos abrir a cortina
(Sim, sim, sim, sim)
Não importa onde
(Sim, sim, sim, sim)
Pode deixar isso comigo
Antes de perceber, as feridas estavam cicatrizando, sim
De novo!
Caindo, caindo
Para o arranha-céu caindo em espiral
Estou caindo, caindo
Não reparamos, somos só nós dois
Vamos abrir a cortina
(Sim, sim, sim, sim)
Não importa onde
(Sim, sim, sim, sim)
Pode deixar isso comigo
Antes que eu percebesse, as feridas estavam cicatrizando
Beba este sangue enquanto está quente
Prontamente pretensiosa
Adicionei cores aos meus encontros banais
Estava possuído antes dos meus olhos acordarem
Rompendo mentiras vazias, caindo
Gosto de mel, nós dois somos viciados, sim
