Antes de você sair construindo altos, belos castelos
Firme as bases, forme os seus ideais
Antes de você buscar o maior dos mais bem-vistos vales
Pense no que você realmente quer
Muito do que dói e te agonia
Deve-se às encanações da mente
Dadas as indagações do que outro faria
Feche os olhos para a própria alma
Parcimônia e democracia
Nada valem se o som da sua voz
Deixa de ser seu
Se deixe ser humano
Quando ao fim a noite engole o dia
Todos nos deitamos nus e a sós
Porque por baixo do pano todos são iguais
Envelhecem como meros mortais
Porque por baixo do pano todos são iguais
Envelhecem como meros mortais
Antes de você sair proclamando extensos, densos discursos
Ouça o que desnuda o seu coração
Antes de você lutar contra os mais temidos gigantes
Pense no que você realmente faz
Pra preservar a sua natureza
Pra botar o pau e o pão na mesa
De onde vem toda essa certeza que te conduz?
Ela é sua ou é de outra autoria?
Vida curta pra uma ideologia
Que sufoca, e o som da sua voz
Deixa de ser seu
Se deixe ser humano
Quando o fio da dor se anuncia
Todos nos curvamos seus serviçais
Porque por baixo do pano todos são iguais
Envelhecem como meros mortais
Porque por baixo do pano todos são iguais
Envelhecem como meros mortais
Será que você vai ver?
Será que você vai ver?
Será que você vai ver?