Ê, mano! Olha!
Fazia tempo que eu não cantava uma moda
De doer o coração igual ela
Escuta a história, escuta a história
Hoje vou sair sem rumo, vou dormir na rua
Não quero que me telefone, hoje vou beber
Se não estamos dando certo, a culpa não é sua
Também tenho os meus defeitos, o que vou fazer?
Amanhã bem cedo pego a estrada, vou embora
Pode ficar com esta casa toda pra você
Quando bater a saudade, eu bebo de novo
Sei que o tempo vai passar e vou te esquecer
De hoje em diante não vou mais pronunciar seu nome
Rabisquei na agenda o seu telefone
Tô caindo fora, siga a sua vida
De hoje em diante vamos ser apenas bons amigos
As boas lembranças vou guardar comigo
E na última noite me entrego a bebida
Que atire a primeira pedra quem nunca, nunca sofreu por amor
Todas as noites venho nessa casa para dar fim a minha tristeza
Todos sabem a hora que chego, deixa reservada no canto essa mesa
Manda retirar as outras cadeiras para ninguém sentar ao meu lado
Se ela não pode vir sentar comigo, não senta ninguém, nem mesmo um amigo
Pra não ver chorar esse embriagado
Na toalha branca da mesa em que bebo, escrevo o nome da mulher que amo
Fumo um cigarro e peço mais uma, quando estou de fogo, o resto eu derramo
Na toalha branca da mesa em que bebo, escrevo o nome da mulher que amo
Fumo um cigarro e peço mais uma, quando estou de fogo, o resto eu derramo
