O moço chegou lá em casa Atiçando brasa, arrastando asa pra minha irmã Dando uma de joão sem braço Jogando laço, escondendo o bafo com hortelã
O véio tava ausente Na sua mente bastava a prosa ter poesia Com mais de dez na cabeça Tinha certeza, batia a mesa com valentia
Aqui não cabeção, aqui não cabeção Passo a peneira, faço ponteira de aroeira Aqui não cabeção, aqui não cabeção Nego chega macho e sai cabisbaixo, fala cartucheira
O moço sentiu no couro O tranco de um touro e feito um louro só repetia Tem que ter fibra no talho, Não ter retalho e ter sal com alho no dia a dia
Moço, toma juízo, Que se preciso mando chamar pra tanger boiada Pra pisar nesse aceiro O mais ligeiro pensa primeiro ou para na bala da espingarda