Tinta azul na lã do céu aprofunda mais o infindo 
 Espaço que se não vê, por mais longe que se pense 
 Se soletra não se lê 
 Branca lã azul anil, tão perto se imaginar 
 Tão longe se não sacar como se faz pro mergulho 
 No grande mar do sonhar 
    Tingir de ouro o sol 
 Pratear a luz da lua 
 É tanto que é quase nada 
 Falar sério é não saber 
 Que brincando é que se aprende 
 Trazer na mão e não ter 
 Medo de se tocar essa luz de iluminar 
 Andar acordado e ver   
 Eles me queriam medo e tristeza 
 E eu posso enfrentá-los com alegria e beleza