Num balanço, a solidão habita
Por uma vida que tornou-se ausência
Por uma tão dolorosa experiência
Que acontece de forma tão erudita
Peremptório demais para a tristeza
Irrefutável dor de uma culposa alegria
Por um Sol que ainda irradia
E não esquenta um balanço, que frieza
Porém enxuga os lençóis estendidos
Que na verdade são corações entristecidos
Em busca de secar as lágrimas no varal
E diante dessa dor em começo
O Sol é o recomeço
Para que esse varal não seja o final