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Evandro Malandro - Pororocas Parawaras: As Águas dos Meus Encantos nas Contas dos Curimbós
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Evandro Malandro - Do Egito Ao Canaã
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Evandro Malandro - Fala, Majeté! Sete Chaves de Exu
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Evandro Malandro - Lugares de Arlindo
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Evandro Malandro - Salgueiro de Corpo Fechado
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Evandro Malandro - A Dubai Brasileira
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Evandro Malandro - A Farra do Boi
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Evandro Malandro - À Flor da Terra - No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões
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Evandro Malandro - A Invenção da Amazônia
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Evandro Malandro - A Vila Canta a Cidade de Pedro
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Evandro Malandro - Ajeum! Alimento de Corpo e Alma
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Evandro Malandro - Antônio Pitanga - Um Negro Em Movimento
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Evandro Malandro - As Áfricas Que a Bahia Canta
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Evandro Malandro - As Mil e Uma Noites de Uma Mocidade Pra lá de Marrakesh
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Evandro Malandro - BA-DER-NA! Maria do Povo
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Evandro Malandro - Batuk
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Evandro Malandro - Cantar Será Buscar o Caminho Que Vai Dar no Sol
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Evandro Malandro - Cosmos No Meu Coração
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Evandro Malandro - Da Lenda de Iaça ao Sabor Açaí Que Conquistou o Mundo
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Evandro Malandro - É Onda Que Vai, É Onda Que Vem
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Evandro Malandro - Ein Prosit, Oktober! Cerveja, o Pão Líquido Dos Deuses
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Evandro Malandro - Elza Deusa Soares
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Evandro Malandro - Eu Sou o Tempo, Tempo É Vida
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Evandro Malandro - Histórias Pra Ninar Gente Grande
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Evandro Malandro - Ibejís
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Evandro Malandro - Imperadores Apresenta Paulo Paim: Um. Leão Na Luta, Que Faz o Bem Sem Olhar a Quem
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Evandro Malandro - Império do Café, O Vale da Esperança
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Evandro Malandro - Iracema
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Evandro Malandro - Justiça – A Injustiça Num Lugar Qualquer É Uma Ameaça À Justiça Em Todo Lugar
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Evandro Malandro - Logun-Edé: O Santo Menino que Velho Respeita
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Evandro Malandro - Madeira-Mamoré
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Evandro Malandro - Mais de Mil Palhaços no Salão
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Evandro Malandro - Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundos
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Evandro Malandro - Manifesto Ao Povo Em Forma de Arte
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Evandro Malandro - Marhaba Lubnãn
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Evandro Malandro - Me Dá Um Dinheiro Aí
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Evandro Malandro - Meu Quintal é Maior Que o Mundo
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Evandro Malandro - Minha Origem, Minha Essência, Minha História! Fonte de Amor Muito Além do Carnaval!
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Evandro Malandro - Mogangueiro da Cara Preta
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Evandro Malandro - Mussurumins
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Evandro Malandro - Na Madureira Moderníssima, Hei Sempre de Ouvir Cantar Um Sabiá
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Evandro Malandro - Nessa Festa eu Levo fé
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Evandro Malandro - Ó Abre Alas Que as Marchinhas Vão Passar
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Evandro Malandro - O Aperreio do Cabra Que o Excomungado Tratou Com Má-Querença e o Santíssimo Não Deu Guarida
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Evandro Malandro - O Azul Que Vem do Infinito
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Evandro Malandro - O Brasil de Duas Imperatrizes: De Viena Para o Novo Mundo. Carolina Josefa Leopoldina, de Ramos, Imperatriz Leopoldinense
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Evandro Malandro - O Cavalo do Santíssimo e a Coroa do Seu 7
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Evandro Malandro - O Conto do Vigário
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Evandro Malandro - O Filho Fiel, Sempre Mangueira
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Evandro Malandro - O Papel e o Mar
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Evandro Malandro - O Profeta Saído do Fogo
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Evandro Malandro - O Que É Que a Baiana Tem?
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Evandro Malandro - O Rei Negro do Picadeiro
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Evandro Malandro - Olhar Caricato, Simplesmente, Lan!
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Evandro Malandro - Ómi Tútu ao Olúfon – Água Fresca Para o Senhor de Ifón
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Evandro Malandro - Oninsuaquimalipanse
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Evandro Malandro - Os Quatro Deuses Encantados Sob As Bençãos de São Caetano do Sul
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Evandro Malandro - Os Quatro Deuses Encantados Sob As Bênçãos de São Caetano do Sul
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Evandro Malandro - Quem Nunca? Que Atire a Primeira Pedra
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Evandro Malandro - Rosa Maria Egipcíaca
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Evandro Malandro - Tata Londirá: o Canto do Caboclo No Quilombo de Caxias
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Evandro Malandro - Te Amando Em Verde e Branco
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Evandro Malandro - Terra de Meu Céu, Estrelas de Meu Chão
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Evandro Malandro - Um Culto Às Mães Pretas Ancestrais
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Evandro Malandro - Vai Para o Trono Ou Não Vai?
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Evandro Malandro - Viradouro de Alma Lavada
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Evandro Malandro - Volta, Poesia, Volta!
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Evandro Malandro - Xangô
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Evandro Malandro - Y-Jurerê Mirim
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Evandro Malandro - Zezé Motta - A Deusa de Ébano
Ómi Tútu ao Olúfon – Água Fresca Para o Senhor de Ifón
Evandro Malandro
Exu travesso no caminho de oxalá
Epa babá xeu epa babá
Nunca se esqueça do agrado de Bará
Quem reina em Ifón é o obá Funfun
Dobra o rum em seu louvor
Ebô, cauri, marfim, efum e acaçá
Pro dono do opaxorô
Que um dia foi visitar xangô no reino de Oyó
Ignorando o babalawô
Não deu padê pro dono do ogó
Senhor dos caminhos, exu
Cruzou a viagem de Obatalá
Três vezes maculando o branco do axó
Quem mandou babá não fazer o ebó!
Roubaram o cavalo de xangô
Foi ele! Foi ele, acusaram oxalá!
Quem roubou? Quem roubou, como assim?
Aquele é o cavalo do alafim!
Preso sete anos sua voz silenciou
A morte campeou à seca inclemente
O rei em desespero consultou ifá
E um babalaô não mente
Prenderam em seu reino um inocente
Quando o reencontro dos obás aconteceu
Ao povo de Oyó, xangô disse então:
Água fresca, água fresca
Lava a alma do senhor de Ifón
Água fresca, água fresca
Nessa noite de coroação
São três festas na matriz, chama pro xirê
Dá osé no ibá, toca o alabê
No ylê da Imperatriz eu quero me banhar
Com o axé das águas de Oxalá