Sem nada nas mãos, vazio de pão 
 A falta de um teto, o rosto no chão 
 Começo a lembrar do que rejeitei, dos frutos que colho, do mal que plantei 
 Só me resta o retorno, nem quero perdão 
 E por minha culpa darei servidão 
 Sem força ao voltar meu pai a correr, me abraça, me beija 
 E me diz 
    Você é meu filho: Erga o rosto e olhe pra mim 
 Não importa filho, os motivos que o trazem aqui 
 Meu amor perdoa e você não consegue entender 
 Você tenta explicar, não preciso escutar 
 Meu abraço é que vai lhe dizer 
 Este é seu lar   
 Buscando a mim mesmo, assim eu parti 
 Da mesma maneira eu volto aqui 
 Retorno ao lar, mas sei a razão 
 Não foi por meu pai, eu voltei pelo pão 
 Mesmo assim me aceita no seu coração e antes que eu peça me dá seu perdão 
 E por me amar, entrega pra mim sua honra e herança outra vez   
 Você é meu filho: Erga o rosto e olhe pra mim 
 Não importa filho, os motivos que o trazem aqui 
 Meu amor perdoa e você não consegue entender 
 Você tenta explicar, não preciso escutar 
 Meu abraço é que vai lhe dizer 
 Este é seu lar   
 O pai que assiste ao seu filho partir 
 E o mesmo que aceita seu filho voltar 
 O amor permanece nos olhos do pai, que olhando pra mim me faz escutar   
 Você é meu filho: Erga o rosto e olhe pra mim 
 Não importa filho, os motivos que o trazem aqui 
 Meu amor perdoa e você não consegue entender 
 Você tenta explicar, não preciso escutar 
 Pois mesmo distante você é meu filho 
 E já que voltou, você pode ficar 
 Porque pra sempre este é seu lar