Desde que fui batizado 
 Minha alma amarelou 
 Minha pele era negra, desbotou 
    Hare krishna labareda 
 Pega teu kichute e dança, uma valsa 
 Felicites os tibetanos, pela calma 
 O furor da inteligência 
 Fez a usa usar bem 
 Uma quenga zapatista 
 No alto de suassuna 
 Toque sanfoneiro 
 Nessa pele de cordeiro 
 Beba esse chá de bússola 
 Feito por esse mestiço 
 Pelas ondas tabajaras, ouço o rinchar das mulas 
 Um dia ainda te escrevo 
 De um banco de praça da cidade do cabo canaveral   
 Por que a areia é fina 
 Ciranda é uma roda 
 Por que os sonhos não se limitam à artistas 
 Os tubarões de pernambuco não toleram surfistas 
 Nhém nhém nhém... 
 Nhém nhém nhém...