Depois de tanto tempo distante
Avistei um templo e entrei hesitante
Pois ali, um dia, meu louvor ecoou
Uma jovem, com olhar de luz
Me acolheu com um sorriso de Jesus
Perguntou meu nome, quem eu era enfim
Mas meu coração tremia dentro de mim
E sem conter a emoção
Entre lágrimas, cantei minha confissão
Eu sou o público arrependido
Que nem ousa erguer os olhos ao Infinito
Que com o peito ferido clama por perdão
Reconhece sua dor, entrega o coração
Sou tão pequeno, tão dependente
Do Teu amor puro, constante e presente
Tu me abraçaste, me deste valor
Sem Ti, Senhor, eu não sou
Sou a mulher marcada pelo erro
Que diante da multidão sentiu o medo
Mas Tua voz, suave e libertadora
Calou os gritos, apagou a sentença acusatória
Sou o filho que partiu sem direção
Mas voltou aos braços da compaixão
E nos olhos do Pai, encontrei
A graça que jamais sonhei
Eu sou o publicano arrependido
Que nem ousa erguer os olhos ao Infinito
Que com o peito ferido clama por perdão
Reconhece sua dor, entrega o coração
Sou tão pequeno, tando tão dependente
Do Teu amor puro, constante e presente
Tu me abraçaste, me deste valor
Sem Ti, Senhor, eu não sou
Sou o ladrão no madeiro ao Teu lado
Que entendeu o amor, mesmo condenado
E ao Te ver sangrando por mim ali
Clamei: Senhor, lembra-te de mim!
E a Tua voz, doce e fiel
Ecoou como o som vindo do Céu
Hoje mesmo, eu sereis
Palavras que a alma jamais esquecerá
Eu sou o publicano arrependido
Que nem ousa erguer os olhos ao Infinito
Que com o peito ferido clama por perdão
Reconhece sua dor, entrega o coração
Sou tão pequeno, tão dependente
Do Teu amor puro, constante e presente
Tu me acolheste, me disse
Sem Ti, Jesus, eu não sou