Encanto que protege os rios, a mulher bela
Há sempre alguém contando que viu, quem era ela?
Nos paranás, nos lagos e igarapés
Ao brilho do luar
Hipnotiza quem faz o mal, é inebriante
Adorno de rendas e rosas, cabelo esvoaçante
Desnunda, pune quem polui o rio, a água
Mergulha no reino encantado das profundezas
Das águas divinas que curam as almas imperfeitas
A noite reluz num brilho ofuscante
Aqueles que eivam os rios da Amazônia
O canto rege a vida (luzem caruanas)
O giro do boto, o destino fascinante
A Lua-maresia é quem vai guiar
É noite de festa (crenças parawaras)
Dona Mariana, Janaina e Iemanjá
A Deusa das Águas a cantar
A Deusa das Águas (a deusa das águas)
A Deusa das Águas a encantar
É ela o banzeiro, o remanso do rio
É a Yara, Yara, Yara
É ela a lenda do igarapé
É a Yara, Yara, Yara
É ela a fúria da pororoca
É a Yara, Yara, Yara
É ela a cura, a proteção
Ela é a fé, ela é axé
O canto rege a vida (luzem caruanas)
O giro do boto, o destino fascinante
A Lua-maresia é quem vai guiar
É noite de festa (crenças parawaras)
Dona Mariana, Janaina e Iemanjá
A Deusa das Águas a cantar
A Deusa das Águas (a deusa das águas)
A Deusa das Águas a encantar
É ela o banzeiro, o remanso do rio
É a Yara, Yara, Yara
É ela a lenda do igarapé
É a Yara, Yara, Yara
É ela a fúria da pororoca
É a Yara, Yara, Yara
É ela a cura, a proteção
Ela é a fé, ela é axé