1. 1

    Gilberto Alves - Violão Amigo

  2. 2

    Gilberto Alves - Pombo-correio

  3. 3

    Gilberto Alves - Algum Dia Eu Te Direi

  4. 4

    Gilberto Alves - Cecília

  5. 5

    Gilberto Alves - Falaram Mal de Você

  6. 6

    Gilberto Alves - Gavião Calçudo

  7. 7

    Gilberto Alves - Gosto Que Me Enrosco

  8. 8

    Gilberto Alves - Luar de Vila Sônia

  9. 9

    Gilberto Alves - Adeus

  10. 10

    Gilberto Alves - Bloco do Adolfo

  11. 11

    Gilberto Alves - Chamaine

  12. 12

    Gilberto Alves - De Lanterna Na Mão

  13. 13

    Gilberto Alves - Democracia

  14. 14

    Gilberto Alves - Doce Amor

  15. 15

    Gilberto Alves - é sempre hora de amar

  16. 16

    Gilberto Alves - Ela

  17. 17

    Gilberto Alves - Fidelidade

  18. 18

    Gilberto Alves - Flor Amorosa

  19. 19

    Gilberto Alves - Franqueza Rude

  20. 20

    Gilberto Alves - Mascarada

  21. 21

    Gilberto Alves - Messias

  22. 22

    Gilberto Alves - Não Tenho Inveja

  23. 23

    Gilberto Alves - Nunca Mais

  24. 24

    Gilberto Alves - Perdão Emília

  25. 25

    Gilberto Alves - Por Que Sorris

  26. 26

    Gilberto Alves - Prelúdios de Sonatas

  27. 27

    Gilberto Alves - Qué Matá Papai Oião?

  28. 28

    Gilberto Alves - Recordar

  29. 29

    Gilberto Alves - Revelação

  30. 30

    Gilberto Alves - Silêncio

  31. 31

    Gilberto Alves - Um Mundo Novo Surgirá

  32. 32

    Gilberto Alves - Vem Morar Comigo

Perdão Emília

Gilberto Alves

Já tudo dorme, vem a noite em meio.
A turva lua surgindo além.
Tudo é silêncio; só se vê nas campas piar o mocho no cruel desdém.

Depois, um vulto de roupagem preta,
No cemitério com vagar entrou.
Junto ao sepulcro, se curvando a medo,
Com triste frases nesta voz falou:
- Monstro tirano, pra que vens agora
Lembrar-me as mágoas que por ti passei?
Lá nesse mundo em que vivi chorando,
Desde o instante em que te vi e amei.
Chegou a hora de tomar vingança,
Mas tu, ingrato, não terás perdão...
Deus não perdoa as tuas culpas todas,
Castigo justo tu terás, então.

Mas este vulto de roupagem preta,
Tombou, de chofre, sobre a terra fria.
E quando a aurora despontou, na lousa
Um corpo inerte a dormitar se via:

- Perdão, Emília, se roubei-te a vida,
Se fui impuro, fui cruel, ousado...
Perdão, Emília, se manchei teus lábios.
Perdão, Emília, para um desgraçado.

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