Vida de campeiro
Campo, pingo, arreio, potros pra domar
No peito uma ferida
Com a saudade bandida me ponho a pelear
Nesse desatino
Só resta um cusco amigo pra me acompanhar
Em plena madrugada
Vou dedilhando o pinho pra não mais chorar
Nas noites largas
De geada grande com o vento batendo
Fogo no braseiro
Cevo o mate amargo pra me aquentar
Tem saudade no peito
Recuerdos da china que foi com o vento
E vou cortando estrada
Carregando a ânsia de te encontrar