Nunca ria quando um carro fúnebre passa
Pois você pode ser o próximo a morrer
Vão lhe envolver em um pano branco grande
Da cabeça aos pés
Vão colocá-lo em uma grande caixa preta
E cobri-lo com terra e rochas
E tudo vai bem por cerca de uma semana
E então o seu caixão começa a vazar
E os vermes entram, os vermes saem
Os vermes jogam poker no seu nariz
Eles comem os seus olhos, comem o seu nariz
Eles comem a geleia entre os seus dedos
Uma minhoca verde com olhos roliços
Rasteja em seu estômago até os seus olhos
Seu estômago vira um verde viscoso
E pus derrama-se como creme de leite
Você passa sobre uma fatia de pão
E isso é o que você come, quando você está morto
E os vermes saem, os vermes entram
Os vermes que entram são magrinhos e finos
Os que saem são gordinhos e robustos
Seus olhos descolam e seu cabelo cai
Seu cérebro desmonta no seu nariz
E os vermes entram, os vermes saem
Eles rastejam por todo o seu nariz sujo
Seu peito afunda, seus olhos pulam
E seu cérebro vira um chucrute
Eles convidam seus amigos e seus amigos também
Todos eles vêm para mastigar você
E isso é o que é para morrer
Espero que tenha tido um belo adeus
Você já pensou quando o carro fúnebre passa
Que você pode ser o próximo a morrer?
E seus olhos caem, e seus dentes apodrecem
E isso é o fim de um dia perfeito
