Sob a coberta intocada que dá alento às lágrimas que não jorram mais
Erigem-se estruturas de mármore
Que só não tocam o céu
Pois ele está entre nós
Da Hespéria as pedras profetizam
Os ossos de Cápis hão de apagar a sua estrela
Aqueles aos quais a glória se tornou promessa
Definham em fome e lamento
Fazendo do arbítrio o próprio fim
Que os pássaros da densa e escura noite
Cantem e voem
Como se o Sol não existisse mais
E que as mãos de Júpiter sejam, enfim
Acariciadas pelos que se colocam a sua altura