Escuto as sirenes, colido com a realidade
Olhos abertos, muita fragilidade
Prisioneiro do acaso e já estou sentindo falta
De como eu te olhava, abobado, sem pensar
Sexta-feira, às duas, uma overdose de emoção
Me perco nas histórias esquecidas em sua homenagem
E agora que você está indo embora, não me peça mais nada
Mais nada
Quero ser sua voz, costumo perder a noção
As palavras não saem da minha boca
Má reputação quando saio, sem importância
Mais uma vez nas capas
Não, não, não
Mais do que posso imaginar
Essa cidade me machuca
Ah, não, não, não, não
Ah, a cidade faz eu me perder
Ah, não, não, não
A cidade me machuca
Não respondo suas chamadas, é um plano horrível
Há indícios de perigo
Sob o manto dessa escuridão
É difícil identificar a verdade em meio a sombras
Procuro, entre seus vícios, algo onde descansar
Uma sensação estranha de que tudo vai mudar
Me aproximo do seu templo sem saber o que vai acontecer
E não sei se devo respirar o que você me dá, porque é veneno
Ah, não é nada bom
Porque queima, porque queima, não, não, não
Quero ser sua voz, costumo perder a noção
As palavras não saem da minha boca
Má reputação quando saio, sem importância
Mais uma vez nas capas
Não, não, não
Mais do que posso imaginar
Essa cidade me machuca
Ah, não, não, não, não
Ah, a cidade faz eu me perder
Ah, não, não, não
A cidade me machuca