Pavor que eu sinto nos ossos, 
 é mais do que eu suporto 
 Numa convalescente crença, eu me escoro 
 eu sobrevivo como eu posso 
    Enche o meu copo, 
 que o amor encubra o som do mundo a ruir 
 Ora é desgosto, ora é ódio 
 estampado nos meus olhos 
 Não sei quanto a você, mas eu não me conformo 
 Nos tiraram o que um dia foi nosso   
 Então fecha os meus olhos, 
 que o amor encubra o som do mundo a ruir 
 Vem no meu colo, 
 que o amor encubra o som do mundo a ruir   
 Ah, o que me condena? 
 Ah, quão longa é a minha pena? 
 Ah, é essa agonia interminável a minha sentença? 
 Ah, a sensação de não pertencimento ainda me enfrenta   
 Posto à prova, um fardo eu carrego 
 um coração inquieto, um trem descarrilhado 
 Vendo o mundo a ruir, 
 para onde eu eu devo ir? 
 Vendo o mundo a ruir, 
 o que os céus me reservam?   
 O mundo a ruir   
 Eu sei de cor, eu sei 
 Eu sei de cor 
 A lei maior, eu sei 
 A lei maior 
 A luta se faz valer 
 pelo que eu julgo certo, por só ter feito o bem 
 A lei maior, eu sei 
 A lei maior   
 Eu sei de cor, eu sei 
 Eu sei de cor 
 A lei maior, eu sei 
 A lei maior 
 A luta se faz valer 
 por quem me amou e por quem eu amei 
 O bem maior, eu sei 
 O bem maior