Clarividência em Xara

Kaatayra

Haverá sempre uma chance em xara, de calma
Pois, zelarão teu descanso

Durma agora com os com o pé à terra e vestido de nenhum manto

Quando segui tais conselhos
Obtive uma visão mais clara
Deixei de atrofiar minha intuição
E superei a vergonha de ser humano

Há uma divindade em sermos como somos
Uma maldição por ser pensante venefico
Não mais me iludo com a feiura das palavras
Me despeço da música
Minha maior aliada

Que me permitiu ouvir o ruidar do solo
Os ensinamentos que com esse poema te conto
Sei não só através de sonhos
Mas pelo meu corpo todo

Que nosso fim está próximo
Eu escuto ele chegar
Está não só em meu sangue
Mas em meu espírito

A lamentação de meus ascendentes
Sempre me chamam a sonhar
Quando acordei
Eu estava no ar
Petrificado
No ar

Vi nossas mãos dadas
Em ciranda que flutua
Com outros animais, criaturas
Semelhantes a nós

Levitamos ao topo das árvores
Cantávamos alegria! Melancolia!
Chorávamos ao lembrar que somos amados
Dançávamos em celebração à vida
Sopros faziam a roda girar

Fomos embora em direção ao Sol

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