Subo nesse palco, minha alma cheira a talco
 
 Como bumbum de bebê, de bebê
 
 Minha aura clara,
 
 Só quem é clarividente pode ver, pode ver
 
  
  Trago a minha banda, só quem sabe onde é Luanda
 
 Saberá lhe dar valor, dar valor
 
 Vale quanto pesa prá quem preza
 
 O louco bumbum do tambor, do tambor
  
 
 Fogo eterno prá afugentar
 
 O inferno prá outro lugar
 
 Fogo eterno prá consumir
 
 O inferno, fora daqui
  
 
 Venho para a festa, sei que muitos têm na testa
 
 O deus-sol como um sinal, um sinal
 
 Eu como devoto trago
 
 Um cesto de alegrias de quintal, de quintal
  
 
 Há também um cântaro,
 
 Quem manda é Deus, a música
 
 Pedindo prá deixar, prá deixar
 
 Derramar o bálsamo, fazer o canto, o canto