1. 1

    Leôncio Severo - Diário do Fronteiriço

  2. 2

    Leôncio Severo - Pátria de Campo

  3. 3

    Leôncio Severo - Anseios Chamameceros

  4. 4

    Leôncio Severo - Graças a Deus

  5. 5

    Leôncio Severo - Meu Poncho

  6. 6

    Leôncio Severo - A Poesia Dos Campos

  7. 7

    Leôncio Severo - Alma de Campo

  8. 8

    Leôncio Severo - Arranchado

  9. 9

    Leôncio Severo - Braguetazo

  10. 10

    Leôncio Severo - Copla Veranera

  11. 11

    Leôncio Severo - Do Tranquilo Ao Tajamar

  12. 12

    Leôncio Severo - Peão do Cantagalo

  13. 13

    Leôncio Severo - Com O Sul No Coração

  14. 14

    Leôncio Severo - Depois Da Lida

  15. 15

    Leôncio Severo - Flor Encarnada

  16. 16

    Leôncio Severo - Luz de Outono

  17. 17

    Leôncio Severo - Mate do Estrivo

  18. 18

    Leôncio Severo - Na Plenitude do Verso

  19. 19

    Leôncio Severo - No Fio da Faca

  20. 20

    Leôncio Severo - No Rancho Das Querendonas

  21. 21

    Leôncio Severo - Nostalgia de Domador

  22. 22

    Leôncio Severo - Os Olhos Da Morena

  23. 23

    Leôncio Severo - P'a La Risa

  24. 24

    Leôncio Severo - Romance De Um Posteiro

  25. 25

    Leôncio Severo - Romance Do Pingo Baio

  26. 26

    Leôncio Severo - Romancear

  27. 27

    Leôncio Severo - Ronda

  28. 28

    Leôncio Severo - Um Chamamé De Fronteira

Com O Sul No Coração

Leôncio Severo

Surge pachola uma milonga encordoada
Na parceria do violão quando se entoa
Mesclando versos com a rima de querência
Num fim de tarde, no início de garoa

Às vez'se perde no andar das minhas estradas
E pede abrigo na copa da coromilha
Traz mansidão pelas rédeas em floreios
Como se fosse um bom gateado pra encilha

Vou desprendendo a solidão que me habita
Ouvindo a chuva contra o zinco do galpão
Mas a milonga percorrendo minhas distâncias
Segue de tiro no cabresto do violão

(Ah, milonga
Que um sonho traz de regalo
Dedilhando um violão
Com o Sul no coração
Eu canto as coisas do pago)

Ainda há pouco ouvia Noel em pulperias
Me encontrando missioneiro em seu cantar
Tanta poesia aflorando em cada nota
Talvez por isso que me gusta milonguear

Pelas janelas de vidraças embaçadas
Vou trespassando o meu pago ao cantá-lo
E a chuva fina, num ponteio campo afora,
Vai milongueando um tranco manso de cavalo

Vou desprendendo a solidão que me habita
Ouvindo a chuva contra o zinco do galpão
Mas a milonga percorrendo minhas distâncias
Segue de tiro no cabresto do violão

(Ah, milonga
Que um sonho traz de regalo
Dedilhando um violão
Com o Sul no coração
Eu canto as coisas do pago)

(Ah, milonga
Que um sonho traz de regalo
Dedilhando um violão
Com o Sul no coração
Eu canto as coisas do pago)

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