Eu te amo, eu preciso de você
Me dê mais, venha me alimentar
Eu te amo, eu preciso tanto de você
Venha me alimentar, me dê mais
Eu devo comer sempre
Eu sou obcecado com comida
Eu me empanturro com tudo
Mas precisa ser jovem e crocante
Deve ser macio
De preferência sem ossos
E precisa ser fresco
Para que então você não precise cozinhar
Eu te amo, eu preciso de você
Me dê mais, venha me alimentar
Eu te amo, eu preciso tanto de você
Venha me alimentar, me dê mais
Delicadas ervilhas, jovens feijões
Devem habitar minha barriga
Bezerros, leitões e lindos cordeiros
E logo o dilema começa
Pequenos filhotes, filhotes gordos
E logo o arrebatamento começa
Eu me empanturro feito um porco
Eu coloco tudo dentro de mim
Eu te amo, eu preciso de você
Me dê mais, venha me alimentar
Eu te amo, eu preciso tanto de você
E a música melhora tudo
Onívoro, onívoro
Onívoro, onívoro
Onívoro, onívoro
Onívoro, onívoro
Eu como, como, como, como
Eu coloco tudo dentro da boca
Animais, carnes, minha própria angústia
Mas precisa ser macio e crocante
Animais frescos, às vezes um bolo
São permitidos visitar minha boca
Eu não como porcarias velhas
Todo o dia é dia do julgamento
Eu te amo, eu preciso de você
Me dê mais, venha me alimentar
Eu te amo, eu preciso tanto de você
E a música melhora tudo
Onívoro, onívoro
Onívoro, onívoro
Onívoro, onívoro
Onívoro, onívoro
Onívoro, onívoro
Eu te amo
Onívoro, onívoro
Eu preciso tanto de você
Onívoro, onívoro
Me alimente
Onívoro, onívoro
Me dê mais
