Ninguém faz festa porque a vida está fácil No barraco ou no palácio ela está se o povo tem por que lutar É festa, amigos, dos antigos aos modernos O cultivo clandestino de alegria nos infernos
Quem trocou O seu medo do escuro Pelo medo do futuro porque sabe Que nem depois de morto está seguro da maldade
Foi também Quem primeiro avisou Que um samba, uma gelada, e o suor da nossa testa Ainda são as armas que nos restam