Sem rumo, sem sono
 
 Só vejo luzes de distância até você
 
 Ligado, sozinho
 
 Como um satélite que vaga a procurar
 
 O que ninguém quer, o que você não vê
 
 Da noite ao primeiro brilho do sol
 
 Tentando se esconder no frio solitário
 
 Do seu lençol
 
  
  Corações solitários
 
 São corações selvagens
 
 Ninguém pode domar
  
 
 Invisíveis no meio da multidão
 
 Há quem não queira as coisas comuns
 
 Vivendo intensamente
 
 Ser o muito e tão somente são e sendo apenas um
 
 Na madrugada que me divide
 
 Ser ninguém ou dominar o mundo
 
 Na madrugada que me divide
 
 Fazer tudo agora ou largar mão de tudo
 
 Só por você