Ah, que saudade do tempo em que a alma era um jardim
Onde a inocência florescia, sem medo e sem fim
Mãos dadas, sorrisos puros, canções a ecoar
Hino nacional, pai nosso, a fé a nos guiar
Onde foi parar a pureza, a crença no bem?
Hoje, a maldade nos cerca, nos prende refém
Se eu pudesse voltar, trazer a luz de outrora
Aos corações sedentos, que a dor devora
A doce ilusão de que todos eram irmãos
Desfez-se em cinzas, em tristes desilusões
O tempo de menino, um sonho a se esvair
Deixando marcas profundas, difíceis de apagar
Onde foi parar a pureza, a crença no bem?
Hoje, a maldade nos cerca, nos prende refém
Se eu pudesse voltar, trazer a luz de outrora
Aos corações sedentos, que a dor devora
Se eu pudesse, se eu pudesse, a chama reacender
A alegria genuína, que outrora fez viver
Onde a felicidade do outro, era a nossa também
E a maldade não ousava, macular o além
Onde foi parar a pureza, a crença no bem?
Hoje, a maldade nos cerca, nos prende refém
Se eu pudesse voltar, trazer a luz de outrora
Aos corações sedentos, que a dor devora
Ah, se eu pudesse voltar, e a inocência trazer
Para um mundo que clama, por recomeçar a crer