As tardes de domingo, o cheiro de algodão doce
A fé que tudo era possível, a pureza no olhar
Sem mágoas, sem rancor, só amor pra dar
Acreditando em contos de fadas, sem me preocupar
Saudade de giz, do cheiro de papel
Do mundo colorido, que a gente inventou
A criança em mim, às vezes quer fugir
Pra onde a inocência, me deixou ir?
A vida adulta pesa, a rotina me consome
Mas a criança em mim, ainda grita meu nome
Querendo um abraço, um sorriso sincero
Um mundo de fantasia, onde tudo é verdadeiro
Saudade de giz, do cheiro de papel
Do mundo colorido, que a gente inventou
A criança em mim, às vezes quer fugir
Pra onde a inocência, me deixou ir?
Eu só queria sorrir, como eu sorria antes
Com a alma leve, sem medo de errar
A criança em mim, ainda me chama
Pra um mundo de sonhos, onde eu possa voar